A diretoria do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, decidiu afastar dois médicos responsáveis pelo atendimento à paciente Chayane Alves, 33 anos, que faleceu no último sábado, dia 16.
Após passar mais de 6 meses internada na UTI do hospital, e receber alta no último dia 4, ela foi a óbito 13 depois, por complicações de infecção generalizada, que agora estão sendo investigadas. A mulher, que teve 75% do corpo queimado durante acendimento de fogo com álcool para cozinhar, era natural de Patos.
O anúncio do afastamento foi feito diretor do Hospital de Trauma, Laércio Bragante.
Chayane teria passado mal, na casa de uma pessoa que a acolheu em Cabedelo, no dia3, e foi levada ao hospital local, que preferiu encaminhá-la ao Trauma. Entretanto, ao chegar no hospital em João Pessoa, este, por recomendação de um médico que a atendeu, foi levada de volta a Cabedelo, onde faleceu no dia seguinte.
Para Bragante, diretor do Hospital de Trauma, será preciso “avaliar as possibilidades de falhas relacionadas ao atendimento”.